segunda-feira, março 26, 2007

Prática nas escola

Depois de um longo tempo de angústia devido a indefinições no horário de trabalho, finalmente consegui definir o local e o turno em que realizarei a prática na escola. Optei portanto realizá-la no noturno. Infelizmente as turmas da escola disponível são bem pequenas e as vezes até rende menos do que uma turma com um número maior de alunos. Fomos bem aceitos na escola e após adefinição da turma partimos para o início da prática imediatamente.
Inicialmente ficamos um pouco chocados até com um pouco de apatia, mas na segunda aula simos contentes de lá. As atividades propostas forma bem aceitas e mostraram-se muito capazes de resolvê-las. E ganhamos a noite com um comentário devido ao tempo da aula. Ao soar o sinal do término do período falaram: ..."quando a aula é boa, términa logo..."
Por esse comentário e pelo andamento da aula saímos de lá satisfeitas.

terça-feira, março 13, 2007

(RE)INÌCIO

(RE) INÍCIO
Que bom poder parar em certos momentos para recarregar nossas pilhas.
Melhor ainda seria se fôssemos realmente recarregáveis, assim como são as pilhas e pudessemos voltar com carga total.
Mas infelizmente, as coisas não são bem assim! Muitos retornam do período de férias já "estressados"(stress é uma palavra que não me permito proferir muito, para que não seja assim, introjetada em minha vida); os que tem empregada doméstica precisam dar férias para elas no mesmo período e ao invés de descansar ainda cansam mais; turismo com salário de professor já viu...não dá para muita coisa; e o retorno ao trabalho como será? Temos estabilidade de emprego conquistada, mas nem sempre podemos trabalhar na escola que queremos. Para preenchermos a carga horária, vai se "pipocando" de escola em escola. Se não bastas isso, ainda há a troca das administrações. A cada troca surgem mudanças, temos a esperança de que tudo vai melhorar e quase sempre isso não aconteçe (pessimismo? Não! realismo!)
Se não bastasse tudo o que foi falado acima, durante o mês de fevereiro nos jornais, internet, TV, enfim, estavam estampados manchetes e comentários sobre o desempenho de nossos alunos nas provas do ENEN. Nós gaúchos podemos nos orgulhar, "melhor" desempenho entre as escolas da rede pública. Média 39,29 na prova objetiva, enquanto a média nacional foi 34,94. ISSO É MÉDIA???? PODEMOS NOS ORGULHAR DISSO???
Ao meu ver é algo que deveríamos discutir e muito! Com certeza perdemos os rumos da educação, as diretrizes e o sentido. Algo tem de ser feito com urgência......
E EU????? Como estou em meio a tudo isso????? Na medida do possível BEM lutando e seguindo com garra, vontade e a força que só nós MULHERES, guerrreiras sabemos que temos!

sábado, dezembro 09, 2006

Tempo de reflexão


NATAL, tempo de magia, de luz, de paz, tempo maravilhoso e sem dúvida tempo de reavaliar as nossas vidas.
Mas como fazer isso? Como nos prepararmos para o verdadeiro sentido do NATAL, se corremos tanto e cada vez mais o tempo parece voar?
Se não nos organizamos, nem sequer conseguimos arrumar a decoração de nossas casas e enfim a fazemos de madrugada mesmo!
Tempo também de organizarmos as gavetas de nossa escrivaninha e com essa arrumação as vezes jogamos a avaliação de tudo o que fizemos para depois, para o período de férias. E quando chegam as férias nossa imunidade já está tão baixa que só queremos mesmo é discansar.
As vezes percebemos que vivemos tantas coisas ao mesmo tempo, e ainda temos a sensação de deixar tanto de lado.
Mas que todos com sabedoria possam avaliar o seu trabalho, o seu ano e concluir que apesar de tudo, valeu a pena, como diz a música..."valeu a pena ee, valeu a pena ee, sou caçador de ilusões..." E sigamos sempre em frente na certeza de que logo ali, em frente nos encontraremos.

segunda-feira, novembro 27, 2006

Educação Inclusiva



A promoção da educação inclusiva, fundamentada no princípio da universalização do acesso à educação e na atenção à diversidade, requer uma filosofia de educação de qualidade para todos. Na busca deste pressuposto é essencial o desenvolvimento de uma pedagogia centrada na criança, a ampliação da participação da família e da comunidade nos espaços educacionais, a organização das escolas para a participação e aprendizagem de todos os alunos e alunas e a formação de redes de apoio à inclusão.

O movimento pela inclusão se constitui numa postura ativa de identificação das barreiras que alguns grupos encontram no acesso à educação e também na busca dos recursos necessários para ultrapassá-las, consolidando um novo paradigma educacional de construção de uma escola aberta às diferenças. Dessa forma, promove a necessária transformação da escola e das alternativas pedagógicas com vistas ao desenvolvimento de uma educação para todos nas escolas regulares.

A educação inclusiva é uma questão de direitos humanos e implica a definição de políticas públicas, traduzidas nas ações institucionalmente planejadas, implementadas e avaliadas. A concepção que orienta as principais opiniões acerca da educação inclusiva é de que a escola é um dos espaços de ação e de transformação, que conjuga a idéia de políticas educacionais e políticas sociais amplas que garantam os direitos da população. Assim, a implantação de propostas com vistas à construção de uma educação inclusiva requer mudanças nos processos de gestão, na formação de professores, nas metodologias educacionais, com ações compartilhadas e práticas colaborativas que respondam às necessidades de todos os alunos.

Texto extraído do site: http://portal.mec.gov.br

Educação Inclusiva requer a implantação de propostas, mudanças nos processos de gestão, na formação de professores, nas metodologias educacionais, com ações compartilhadas e práticas colaborativas que respondam às necessidades de todos os alunos.

A escola como um todo deve ser replanejada: Planos de Estudos e Regimentos voltados a Inclusão e também aos noves anos do Ensino Fundamental tarefa difícil de se trilhar.


sábado, novembro 18, 2006

Conviver com o diferente



Cada vez mais para que haja uma boa convivência, devemos saber lidar com as diferenças. Diferenças de raçã, classe social, maneira de pensar... Se falamos em educar para as diferenças, muitos remetem-se automaticamente a pessoas portadoras de necessidades especiais, mas as diferenças não são apenas essas. Quando fomos criados, o fomos como seres únicos e portanto diferentes. Temos muitas vezes a tendência de acharmos que somos "iguais".
Conforme a psicóloga: Maria Apárecida Vasconceslos em entrevista dada a revista Mundo Jovem," ensinar a lidar com as diferenças é uma missão das instituições formadoras da identidade, tais como a família, a escola, a igreja, os meios de comunicação. E este ensino começa com a prática das virtudes."
Sem dúvida novamente os educadores tem um papel essencial também na mudança dessa estrutura do "diferente". É na escola que se exercita a convivência com a diferença de forma mais intensa (tarefa a ser construída pelos alunos e professores).
É preocupante também a pseudo-igualdade apregoada por muitas instituições que se analisadas a fundo, continuam excluindo dentro da inclusão.

terça-feira, novembro 14, 2006

Mídias e tecnologias


Estamos iniciando as disciplinas sobre mídias e tecnologias e as expectativas em torno das mesmas são grandes.
Estamos buscando um ensino diferenciado e as mídias sem dúvida, podem servir de parceiras nesta jornada. Mas ainda devemos aprender muito, como usar e como dominar tecnologias novas.
O DVD e a Televisão (instrumentos mais antigos) podem ser explorados de forma inovadora, pelos professores. As interações com colegas servirão de suporte nesta construção e aplicação dos meios midiáticos.
Quanto mais nos aprofundarmos, melhor! Já estamos aprendendo através das leituras e com nossos colegas através das interações. Nossos alunos também nos ensinam muito. Eles estão muito mais abertos ao novo, do que nós mesmos.
Computadores, internet, celulares, câmaras digitais, filmadoras... com o passar do tempo começam a fazer muito mais parte de nossas vidas.
De acordo com os dados levantados pela 2ª Pesquisa sobre uso da Tecnologia da Informação e da Comunicação no Brasil (TIC 2006), quase 20% da população brasileira tem computador em casa e 14,5% têm acesso à internet.
Segundo a diretora de Comunicação e responsável pela pesquisa, Mariana Balbone, de 2005 até agora houve um aumento considerável no número de domicílios que têm computadores, de 16,6 para 19,6. Apesar do aumento de computadores, o número de domicílios com internet não apresentou grande crescimento de 2005 para 2006. No ano passado, esse número era de 13% e este ano subiu para 14,5%. Balbone disse que uma das explicações para o baixo crescimento é que os programas do governo são apenas para a compra do equipamento e não para o acesso à internet.
Percebemos ainda com essa pesquisa , que os índices estão muito aquém do desejado e que fatores financeiros são responsáveis por esse distanciamento do uso das tecnologias, dentro dos lares brasileiros.
Felizmente as escolas estão sendo equipadas (mesmo que lentamente) e infelizmente ainda há escolas que possuem laboratórios sem professores que se habilitem a usá-lo.
"A seara é grande....."

domingo, novembro 05, 2006

Auto-avaliação


Constantemente estamos em estado de choque e ansiedade com relação a proposta de nossa especialização (quando falo estamos, falo de mim mesma). Trabalhamos de forma adoidada e procuramos desenvolver a proposta do curso da melhor forma possível. E sem dúvida, a avaliação como um processo natural nos interessa muito.
Aguardamos até mesmo com muita ansiosidade o término de cada mês para assim vermos a nossa avaliação. E achamos muitas vezes que este deveria ser o único método! Por comodismo até e por não precisarmos nos expor.
Mas isso está mudando, uma nova paisagem está surgindo, não apenas na educação como no campo profissional. A auto-avaliação deve ser aprendida, é exercício novo a ser construído e já está sendo sendo. Há escolas que já utilizam-na, mas ainda os critérios são mais quantitativos.
De acordo com: Jorge Gerdau Johannpeter -Presidente da Associação Qualidade RS ? PGQP, O exercício da auto-avaliação é, antes de tudo, o primeiro passo para o processo de aprendizagem e de transformação. Quanto mais preciso e metodológico ele for, mais benefícios serão obtidos.
Na opinião de muitos professores, a auto-avaliação do aluno favorece à educação em valores. Valores tão escassos no nosso dia-a-dia.
E a nossa construção de auto-avaliação está no caminho certo? E, em nossa vida estamos nos auto-avaliando?

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